A segunda ressurreição será mil anos depois da primeira?


    Não!!! Esse, é mais outro grande engodo teológico, que vem se arrastando por séculos no meio cristão. A maioria teológica pós-moderna, baseados em apenas dois versos de Apocalipse 20:5-6, tem interpretado mal a passagem da primeira ressurreição, levando a conclusões erradas e consequente acréscimo das Escrituras, exatamente por falta de conhecimento bíblico.

Primeiro ponto: Não existe nenhum registro bíblico de uma segunda ressurreição p/ os ímpios, fora da primeira ressurreição; e nem também, mil anos de diferença entre uma e outra.

Segundo ponto: Não podemos fazer uma doutrina, baseada apenas nos dois versículos de Apocalipse 20:5-6, divorciados do seu contexto. Texto sem contexto, é pretexto.

Vejamos o que disse Daniel, sobre a primeira ressurreição:
E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve; desde que houve nação até àquele tempo; MAS NAQUELE TEMPO LIVRAR-SE-Á O TEU POVO, todo aquele que se achar escrito no livro.
E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão uns para a vida eterna, e outros para a condenação eterna”. Dan. 12:1-2..

E o que disse também, Jesus:
"E os que fizeram o bem SAIRÃO PARA A RESSURREIÇÃO DA VIDA; e OS QUE FIZERAM O MAL PARA A RESSURREIÇÃO DA CONDENAÇÃO”. Jo. 5:28-29.

Idem, Paulo:
"Tendo esperança em Deus, como estes mesmo também esperam, de que há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos". Atos 24:15.

    Conforme vimos, nem Daniel, nem Jesus e nem Paulo, colocaram mil anos de diferença entre a primeira e a segunda ressurreição, como querem os teologandos em geral; pelo contrário, eles apresentaram as ressurreições, com destinos diferentes, dentro da mesma primeira ressurreição.

Terceiro ponto: O Evangelho foi anunciado, não somente para a salvação dos que creem (Atos 16:31), mas também, para a condenação dos que não creem (Jo. 3:36). Por isso, Cristo em sua morte, desceu ao inferno e pregou aos espíritos em prisão, afim deles ter também o direito de ressuscitar na primeira ressurreição, para comparecerem ao julgamento do último dia (Jo. 12:48).
“Os quais hão de dar conta ao que está preparado PARA JULGAR OS VIVOS E OS MORTOS;
Porque por isso foi pregado o evangelho aos mortospara que, na verdade, fossem julgados segundo os homens, na carne, mas vivessem segundo Deus, em espírito”. 1Ped. 4:5-6.

"Quem me rejeitar a mim e não receber as minhas palavras (o Evangelho) já tem quem o julgue; a palavra que eu tenho pregado, ESSA O HÁ DE JULGAR NO ÚLTIMO DIA”. Jo. 12:48.

Porque TODOS DEVEMOS COMPARECER AO TRIBUNAL DE CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou o bem ou o mal". 2Cor. 5:10. 

    Portanto, a mesma Palavra pregada, é quem confirmará no Tribunal de Cristo, a salvação ou condenação daquele que a ouviu, conforme disseram Pedro, Jesus e Paulo.



Quarto ponto: Se a primeira ressurreição, é necessária para os justos comparecerem à direita do Senhor na condição de ovelhas com corpos já glorificados, no seu Tribunal para herdar o Reino Milenar... 
"Vinde benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo". Mat. 25:34.

...de forma semelhante, também, a primeira ressurreição, será necessária para os injustos, comparecerem à esquerda do Senhor, com corpos tenebrosos, na condição de bodes, no mesmo dia, e no mesmo Tribunal para receberem sua condenação: "Apartai-vos de mim malditos..." (Mat. 25:41).

O QUE SIGNIFICA A EXPRESSÃO NÃO REVIVERAM?

“Mas os outros mortos, não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição”. Ap. 20:5.

   A expressão não reviveram, apresentada no verso áureo é uma das passagens mais mal interpretada pelas teologias em geral pois,  seu significado se abre em dois sentidos: Ressurreição e Milênio. Senão vejamos: 
   A maioria teológica interpretam que os injustos não reviveram, porque não participaram da primeira ressurreição. Entretanto, a Bíblia diz ao contrário, que eles não Reviveram, para participar do Milênio. Confira a Escritura comigo:

Para os justos ressuscitados/arrebatados na primeira ressurreição, a Escritura liga a sua sobrevida ao Reino Milenar, dizendo:
“...E viveram e reinaram com Cristo durante mil anos”. Apoc. 20:4b.

Já para a classe dos injustos, a mesma Escritura usa um termo diferente, descartando-os do Reino Milenar: “Mas os outros mortos não Reviveram até que os mil anos se acabaram”. Apoc. 20:5a.

Conforme vimos, tanto a situação dos que VIVERAM, quanto os que NÃO REVIVERAM, João as relacionou, não com a primeira ressurreição, mas com o Reino Milenar de Cristo, pois, ele tinha um bom motivo “CRONOLÓGICO” para diferenciar, uma situação da outra, ou seja: O REINO MILENAR da PRIMEIRA RESSURREIÇÃO; senão vejamos:
Até aquele momento, que estava relatando os acontecimentos do capítulo 20, João, já havia descrito antes, “quatro eventos escatológicos”, após os dias da primeira ressurreição, ante a Sétima e última trombeta; os quais, contados de trás pra frente, ele descreveu assim:
4-O Reino Milenar de Cristo (Apoc. 20:4b.)
3-O Tribunal de Cristo (Apoc. 20:4a.)
2-A Batalha do Armagedom (Apoc. 19:11 a 21).
1-As sete taças da Ira de Deus (Apoc. 15)
A Sétima trombeta (a dos dias da primeira ressurreição/arrebatamento). A mesma Ceifa da Seara da terra (Apoc. 10:7 – 11:15 e 14:14-15).

Portanto, no capitulo 20:5, João se referindo aos injustos, usou sabiamente a expressão: NÃO REviveram, mostrando claramente que eles VIVERAM (ressuscitaram) também, na primeira ressurreição p/ serem julgados no Tribunal de Cristo; e uma vez amaldiçoados, foram excluídos do Reino Milenar de Cristo. Portanto, não tiveram sobre vida, para entrar no Milênio. “...não Re-viveram até que os mil anos se acabaram”.

O significado Bíblico da palavra Reviver é:  Renascer, renovar-se, REVIVER OUTRA VEZ. Renascer: Só Re-nasce, quem já era nascido. Só Renova, quem já era novo. Só se Revive, quem JÁ ESTAVA VIVO. Portanto, conforme vimos, os injustos VIVERAM SIM, na primeira ressurreição; porém, Não REviveram para entrar no Milênio!!!

No livro de Lucas 16, temos mensagem semelhante, porém de forma antagônica a essa dos injustos, mostrando claramente que em ambas as situações, tanto o filho pródigo, como  os injustos, JÁ ESTAVAM VIVOS, para Reviver (no caso do filho pródico)... “Estava morto (p/ seu pai) mas, reviveu”. Luc. 15:32.
...
ou no caso dos injustos, NÃO REviveram para o Milênio“...não reviveram até que os mil anos se acabaram”.


O QUE SIGNIFICA TER PARTE NA PRIMEIRA RESSURREIÇÃO?

“Bem aventurado e santo aquele que TEM PARTE na primeira ressurreição...” Apoc. 20:6a.

    O significado “TER PARTE” é também, outra das passagens bíblicas, mais mal interpretada pelas teologias em geral; pois, o contexto bíblico de “TER PARTE”, não significa "participar da primeira ressurreição", como por séculos tem sido interpretado erroneamente pelas teologias em geral; mas, sim, que e o salvo TEM RECOMPENSA (galardão) no Reino Milenar de Cristo.

No original Hebraico (יש חלק) significa: Existe uma parte.
No original Grego (έχουν μέρος) significa: Ter parte.

   A primeiro registro bíblico desta expressão está na passagem de Gênesis, 14; quando Abraão destruiu os cinco reis que tinham levado cativo os moradores de Sodoma, Ló e sua família. Depois do resgate dos cativos, o rei de Sodoma, como recompensa daquela batalha deu "A FAZENDA" (despojos, galardão) à Abraão; o qual recusou receber. Porém, a transferiu aos seus servos, os despojos daquela guerra, dizendo:
"Salvo tão somente o que os jovens comeram E A PARTE que toca aos varões que comigo foram, Aner, Escol e Manre; estes que tomem A SUA PARTE". Gen. 14:34.

    Portanto, a expressão"TER PARTE" era conhecida por toda a Igreja primitiva; idem por João, quando a escreveu no livro do Apocalipse 20:6. Como um israelita nato, ele conhecia muito bem, “a lei da divisão da presa” (Num. 31:25), a partilha dos DESPOJOS, registrada mais tarde, no estatuto de Moisés. 

    Quando os filhos de Israel, saiam para guerrear contra uma cidade ou aldeia adversária, no final da batalha eles REPARTIAM ENTRE SI, OS DESPOJOS da guerra, “A PARTE” que cabiam a cada um, era também chamada de RECOMPENSA dos vencedores daquela batalha. Séculos mais tarde, depois de vencer seus inimigos amalequitas, Davi estabeleceu “a lei da presa”, como estatuto e direito em Israel (1Sm. 30:25).

“Porém Davi disse: Não fareis assim, irmãos meus, com o que nos deu o Senhor, que nos guardou, e entregou a tropa, que contra nós vinha, nas nossas mãos.
E quem em tal daria ouvidos? Porque qual É A PARTE dos que desceram à peleja, tal também será  A PARTE dos que ficaram com a bagagem, igualmente repartirão”. 1Samuel 30:23-24.

    Portanto, em Apoc. 20:6, João queria mostrar aos cristãos, que aqueles que fossem fieis até ao fim terão PARTE: RECOMPENSA – HERANÇA – GALARDÃO no Reino Milenar de Cristo, na primeira ressurreição. 



Em contra partida, mostrar também, que os injustos NÃO TERÃO PARTE NO REINO MILENAR DE CRISTO; pelo contrário, sua PARTE será o inferno.



CONHECENDO TUDO SOBRE A PRIMEIRA RESSURREIÇÃO



1-Qual a origem da primeira ressurreição?
   A primeira ressurreição originou-se no princípio, na primeira promessa de redenção, dada por Deus, à Adão e Eva, depois que o casal patriarcal pecaram.
“E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a sua semente e a tua semente; esta te ferirá a tua cabeça, e tu lhes ferirás o calcanhar”. Gen. 3:15.

2-Qual o objetivo da primeira ressurreição?
    O objetivo da primeira ressurreição, é o de resgatar a promessa de Deus, o corpo de glória que Adão e Eva tinham no princípio, e estender essa glória a todos seus descendentes sobre a terra Milenar, conforme (Gen. 1:28). O resgate dessa mesma promessa, Paulo ensinou também séculos à frente:
“Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade mas por causa daquele que a sujeitou.
Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, PARA A LIBERDADE DA GLÓRIA DOS FILHOS DE DEUS.
Porque sabemos que toda a criação geme e está com dores de parto até agora”. Rom. 8:20;21 e 22.

3- Sobre qual corpo será a primeira ressurreição?
    A primeira ressurreição será para todo o corpo de carne Adâmica (formado do pó da terra). Após essa ressurreição e o arrebatamento da Igreja, os corpos dos salvos ou dos condenados, serão de outra consistência, pois; "nem a carne e nem o sangue herdará o Reino de Deus" (1Cor. 15:50). Em razão disso, é que não haverá uma segunda ressurreição para os ímpios ao final do Milênio, pois, ninguém possuirá mais, um corpo Adâmico formado do pó da terra; uma vez que esse processo já terá ocorrido antes, na primeira ressurreição, as almas que já passaram por ela, não ressuscitam mais.

    Conforme vimos, a partir da primeira ressurreição no último dia, OS CORPOS, SERÃO TODOS ESPIRITUAIS, duma outra consistência; os quais, Deus dará a cada um, segundo a suas obras, conforme disse Paulo:
“Mas Deus dá-lhe o corpo como quer e A CADA SEMENTE, O SEU PRÓPRIO CORPO”. 1Cor. 15:38.

1-Como ressuscitarão os corpos dos justos?
    Os justos, por ocasião da primeira ressurreição e do arrebatamento, receberão corpos de Luz e incorruptíveis, conforme disseram Jesus e Paulo:
“A candeia do corpo são os olhos; de sorte que se teus olhos forem bons, TODO O TEU CORPO TERÁ LUZ”. Mat. 6:22.

"Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos RESSUSCITARÃO INCORRUPTÍVEIS, e NÓS SEREMOS TRANSFORMADOS”. 1Cor. 15:52.

2-Como ressuscitarão os corpos dos injustos:
   Já os injustos, na primeira ressurreição, receberão corpos tenebrosos e de trevas,
”Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu CORPO SERÁ TENEBROSO. Se porém, a luz que em ti há são trevas, QUÃO GRANDES SERÃO TAIS TREVAS”. Mat. 6:23.





    Depois da primeira ressurreição, os ressuscitados irão para o Tribunal de Cristo, donde será separados os bodes das ovelhas:
“E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos com ele, então se assentará no trono da sua glória;
E todas as nações serão reunidas diante dele, E APARTARÁ UNS DOS OUTROS, COMO O PASTOR APARTA DOS BODES AS OVELHAS”. Mat. 25:31-32.

"...Pois TODOS HAVEMOS DE COMPARECER ANTE O TRIBUNAL DE CRISTO.
Porque está escrito: que TODO O JOELHO se dobrará diante de mim, e TODA a língua confessará a Deus." Rm. 14:10b.

1- No Tribunal de Cristo, os justos com corpos glorificados, comparecerão à direita do Senhor, na condição de ovelhas. “E porá as ovelhas À SUA DIREITA...Mat. 25:33a...Para:
a).Receber seus galardões. Mt. 25:34
b).Estar de vestes brancas. Ap. 3:5
c).Ajoelhar e confessar o nome de Jesus. Rm. 14:11
d).Cantar um novo cântico. Ap. 15:3
e).Entrar no Milênio.
E VIVERAM, e reinaram com Cristo, durante mil anos”.  Ap. 20:4 - Mt. 25:34.

2- Já os injustos, comparecerão no mesmo Tribunal, à esquerda do Senhor, na condição de bodes. ”Mas os bodes à esquerda”. Mat. 25:33b.
Para:
a).Receberem sua condenação. Mt. 25:41
b).Estarem nus. Ap. 3:18b.
c).Ajoelhar e confessar o nome de Jesus. Rm. 14:11
d).Chorar e ranger os dentes. Lc. 13:28
e).Serem excluídos do Milênio.
“Mas os outros mortos, NÃO REviveram, até que os mil anos se acabaram. ESTA É A PRIMEIRA RESSURREIÇÃO”. Ap. 20:5 - Mt. 25:41.


Nota: As teologias Amilenistas, principalmente as de ramos sabatistas (A.D.S.D. Adventistas da Promessa e outros...), para não ter que admitir que haverá um Reino Milenar de Cristo e a Igreja sobre a terra, ignoram o juízo do Tribunal de Cristo; usando uma desculpa esfarrapada, ensinam que o Tribunal de Cristo é o mesmo Juízo final – o Trono branco. Porém, as Escrituras são claras, mostrando as grandes diferenças de tempo e de julgamentos, entre um e o outro; conforme a seguir:


-O tribunal de Cristo em relação ao Milênio: Será realizado ANTES do Reino Milenar de Cristo e a Igreja, sobre a terra (Mat. 25:31 a 46 - Apoc. 20:4-5.).
O Juízo Final em relação ao Milênio: Será realizado DEPOIS do Reino Milenar de Cristo (Apoc. 20:11 a 15).

-No tribunal de Cristo: O próprio Jesus, será o Juiz. (2Tm. 4:1).
No Juízo Final: Deus, é quem será o Juiz (Apoc. 20:11).

-O local do tribunal de Cristo: Será realizado sob o nosso primeiro céu atmosférico, no Monte de Sião, sobre a Jerusalém terrena (Sal. 122:5 – Isa. 25:7 - Mat. 25:31 a 34).
O Juízo Final, será realizado no Novo céu (Apoc. 20:11).

-No tribunal de Cristo: O céu e a terra, não passarão com a presença do Senhor.
No Juízo Final: O céu e a terra passarão, por causa da presença de Deus (Apoc. 20:11).

-No tribunal de Cristo: Não será aberto o Livro da Vida, mas, o livro das obras (2Cor. 5:10).
No Juízo Final: Será aberto o livro das obras e o Livro da Vida (Apoc. 20:12).

-Antes do tribunal de Cristo: A besta e o falso profeta serão lançados no lago de fogo (Apoc. 19:20).
-Depois do Juízo Final: A morte e o inferno serão lançados no lago de fogo (Apoc. 20:14).

-No tribunal de Cristo: A morte e o inferno, ainda não serão julgados.
-No Juízo Final: A morte e o inferno, serão julgados (1Cor. 15:24 a 26 -Apoc. 20:14).

-No tribunal de Cristo: As almas dos injustos, irão para a região de cárcere – Isa. 24:22 (inferno).
-No Juízo Final: Os condenados irão juntamente, com a morte e o inferno para o lago de fogo (Apoc. 20:14-15).


Confira no nosso gráfico tribulacional Pos-R.B. onde se encontra o Tribunal de Cristo, e onde está o Juízo Final – o Trono Branco; diferença grande, que somente as teologias Amilenistas, na sua cegueira teológica, não enxergaram até agora!



O MILÊNIO DE CRISTO E A IGREJA SOBRE A TERRA

   Mil anos de restauração da terra (Apoc. 20:5-6). A cidade sede do Reino de Cristo e a Igreja será a Jerusalém celestial, sobre o Monte de Sião em Jerusalém (Zac. 8:7-8 - Heb. 12:22). Cristo dominará de mar a mar (Sal. 72:8). Haverá paz e prosperidade, multiplicação da ciência, e toda a terra se encherá da glória de Deus (Hab. 2:14) até chegar a glória semelhante do princípio (Eze. 36:35-36).


Nota: As teologias Amilenistas, costumam usar algumas passagens bíblicas, para tentar fundamentar a sua teoria, de que não haverá um Reino Milenar de Cristo, literal sobre a terra. Seus versos favoritos, são aqueles que afirmam que o Reino de Cristo, seria é eterno (Luc. 1:33) e não apenas de mil anos.

   É evidente que o reinado de Jesus, é eterno, porém, a terra Adâmica não será. Os nossos amigos Amilenistas, esquecem de considerar, que o Reino Milenar de Cristo sobre a terra, será ainda, uma dispensação intermediária  de “restauração de toda a terra”, antes da Igreja passar para a Eternidade; a qual, depois disso, passará (Apoc. 21:1). 
    
    As teologias Amilenistas, ignoram que é mister que primeiro, seja cumprida a Palavra de Deus, empenhada no princípio ao primeiro Adão e seu domínio (Reinado) sobre toda a terra (Gen. 1:26), que em virtude do pecado do casal patriarcal, esse reinado não foi cumprido em sua plenitude, por nenhuma geração Adâmica até hoje. Por esta razão, é que Deus, enviará “o último Adão – o Cristo” (1Cor. 15:45 a 47), para fazer cumprir a sua Palavra, na restauração de toda a terra e de todas as suas criaturas, a partir da sua vinda e do seu Reino Milenar, conforme a sua promessa (Isa. 49:8 – Eze. 36:35:36 - Hab. 2:14 - Atos 3:21).




    Depois do Milênio, os injustos comparecerão ao Juízo Final, não ressuscitados através duma suposta segunda ressurreição (como tem ensinado erroneamente a maioria teológica); mas, serão apenas dados: Pelo mar, morte e o inferno, como ensinou João:
"E DEU O MAR os mortos que nele havia; e A MORTE E O INFERNO DERAM os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras". Apoc. 20:13.

    Após o Juízo Final, a Igreja por sua vez, será transformada para a eternidade, no Novo céu e na Nova terra, de glória em glória
“Mas todos nós com cara descoberta, refletindo como espelho a glória do Senhor, SOMOS TRANSFORMADOS DE GLÓRIA EM GLORIA, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor”. 2Cor. 3:18. 

Jaime e Júlio.

Atenção! Nosso novo contato: E-mail: jaime36@outlook.com.br

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