“Pois, como Jonas esteve três dias e
três noites no ventre da baleia, ASSIM ESTARÁ O FILHO DO HOMEM TRÊS DIAS E TRÊS NOITES NO SEIO DA TERRA”. Mat. 12:40.
Este tema tem gerado várias polêmicas,
exatamente porque os estudiosos querem discernir os fatos, baseados nos calendários:
judaicos ou gentios; porém, esquecem de levar em conta, as duas principais
chaves de discernimento bíblico.
-A primeira chave: A mensagem
da contradição.
”...Eis que este é posto para queda e
elevação de muitos em Israel, E PARA SINAL QUE É CONTRADITADO”. Luc. 2:34.
Tanto o advento do Messias, quanto a
sua mensagem, as Boas Novas foram manifestas para sinal de contradição, oposta,
conflitante com a mensagem da lei e os profetas. Em razão disto, que a mensagem
de salvação é exclusivamente “PELA FÉ” (Efe. 2:8).
Conhecedor desse mistério, mais tarde Paulo classificou o Evangelho de Cristo de: “Loucura da pregação” (1Co 1:21).
Conhecedor desse mistério, mais tarde Paulo classificou o Evangelho de Cristo de: “Loucura da pregação” (1Co 1:21).
Podemos ver claramente, que as
mensagens do Evangelho possuem um paralelismo com a lei e os profetas do
A.T. porém, se apresentam de “MODO” diferente, antagônicas às mensagens da lei e os
profetas; exemplos:
-A lei (Gên 17:10 a 12) apresentava uma
circuncisão feita na carne.
O Evangelho, já apresenta uma
Circuncisão, completamente diferente: a de Cristo - “ESPÍRITUAL” (Col. 2:11).
-A lei apresentava a celebração da Páscoa (Exo. 12) através dum cordeiro sem mancha, no 14º dia do mês de Abibe.
Já o Evangelho, apresenta uma Páscoa completamente diferente:
A de Cristo, a nossa Páscoa cristã, o Cordeiro imaculado e incontaminado sacrificado por nós (1Cor. 5:7). Assim, se fôssemos classificar aqui, as várias mensagens paralelas entre a lei e o Evangelho, feita em loucura de pregação, este artigo ficaria mui longo.
Portanto, uma vez que a mensagem do
Senhor foi manifestada em “sinal de contradição – loucura de pregação”, jamais ela iria cumprir-se na mesma lógica, e nem na mesma cronologia
da lei anterior; pois no A.T. Embora, Jonas ficou materialmente sujeito à barriga duma
baleia e há um tempo humano de três dias e três noites de 24h cada; já Cristo ficou "espiritualmente" no inferno, sob um tempo "espiritual".
Querer que a cronologia humana seja o mesmo tempo da cronologia espiritual, é o mesmo que querer que uma antiga máquina de escrever, envie E-mail, como um computador atual!
Querer que a cronologia humana seja o mesmo tempo da cronologia espiritual, é o mesmo que querer que uma antiga máquina de escrever, envie E-mail, como um computador atual!
Portanto, Cristo cumpriu sim, os três
dias e três noites, não na mesma configuração cronológica humana de Jonas. Seja
ela intrepretada pelos calendários judaicos ou gentios, passado ou presente;
mas num outro patamar cronológico: o espiritual.
-A segunda chave: A abreviação
dos dias.
Na lei profetas, o tempo dos Patriarcas
foram "acrescentados por Deus" (Gen. 5:27); já sob o Evangelho, O
TEMPO FOI "ABREVIADO".
"E, se AQUELES DIAS NÃO FOSSEM ABREVIADOS, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos SERÃO ABREVIADOS AQUELES DIAS".
Mat. 24:22.
"Porque o Senhor executará a sua
palavra sobre a terra, completando-a e A BREVIANDO-A". Rom. 9:28.
Graças a revelação destas duas
importantes chaves de discernimento, a Escritura mostra porque JESUS, NÃO FICOU
TRÊS DIAS E TRÊS NOITES COMPLETAS (72 horas) NO SEPULCRO; e nem por isto, a sua
Palavra profetizada antes, deixou de ser cumprida, segundo o plano e a justiça de Deus.
Jaime e Júlio.
Atenção! Nosso novo contato: E-mail: jaime36@outlook.com.br
ouvi uma vez que a expressao: Era grande o dia daquele sabado, refere-se que naquele ano, por causa de determinada quantidade de jubileus(nao lembro), a sexta feira tambem era consideradan sabado, sendo o dia seguinte sabado. daí a expressao era grande o dia daquele sabado. Assim a crucificaçao teria ocorrido na quinta e os tres dias e tres noites cumpridos a risca.
ResponderExcluir1) A escritura afirma que Ele foi cricificado na sexta? Ou somente que o dia seguinte era sabado?
Não meu irmão, a prisão do Senhor, é que ocorreu na quinta feira. Porém já a sua crucificação foi na véspera do sábado, ou seja: NA SEXTA FEIRA, próximo a hora nona. À tarde do mesmo dia, José de Arimatéia,foi pedir à Pilatos o corpo de Jesus.
Excluir“E, chegada a tarde, porque era dia da preparação, isto é. VESPERA DO SÁBADO.
Chegou Jose de Arimatéia, senador honrado, que também esperava o reino de Deus, e ousadamente foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus”. Mar. 15:42-43.
(Marcos 8:31 ...depois de tres dias ressucitasse...) Se naquele ano, aquela sexta feira tambem era considderada como um sabado, a quinta feira era entào VÉSPERA DO SÁBADO.
ExcluirEstá em joão 19:31 - ...visto como era preparação, POIS ERA GRANDE O DIA DAQUELE SÁBADO...
Porque era grande? Temos como saber se houve outrodia de sabado naquela semana?
Claro que o importante é que Ele morreu e Ressucitou...
Não sei porque o anônimo insiste nesta loucura, de que houve dois sábados numa só semana?
ExcluirSobre o verso citado, Marcos 8:31. Não podemos fazer uma Doutrina, em cima dum só verso, sem o seu contexto. Mesmo porque, não sei se vc. sabe, todos os inscritos dos santos apóstolos e profetas, foram registrados apenas “EM PARTE” (1Cor. 13:9).
Segundo: Pra teu conhecimento, “O DIA DA PREPARAÇÃO” desde o princípio, nunca foi na quinta feira, como vc. em seu desconhecimento quis foçar a Escritura. Mas, sempre na SEXTA FEIRA. Este era o dia que os israelitas deveriam colher porções dobradas de Maná, tanto para provisão na “SEXTA FEIRA”, quanto para o dia seguinte, “NO SÁBADO”, em que eles não podiam fazer obra alguma.
Portanto, o termo “DIA DA PREPARAÇÃO”, originou-se desse Estatuto de Moisés, e sempre foi praticado pelos israelitas, na “SEXTA FEIRA.
“E acontecerá, AO SEXTO DIA, que PREPARARÃO o que colherem, e será o dobro do que colhem cada dia”. Exo. 16:5.
Outra coisa: O verso citado por vc. em João 19:31, não está dizendo que que a véspera do sábado era quinta feira; isso é interpretação particular sua, diga-se de passagem por sua própria conta e risco.
Jaime e Júlio.
Meu nobre, li outros artigos seu. Todos são muito coerentes, mas nesse você não obteve êxito. Tentou explicar o texto utilizando-se textos totalmente genéricos que poderiam explicar qualquer contradição Bíblica.
ResponderExcluirCom o devido respeito aos seus outros brilhantes artigos, o comentário do anônimo é muito mais coerente (porém, não explicativo) que esse artigo.
Obrigado! Entretanto, gostaria que fosse mais específico, seguido de livro, capitulo e versículo, onde nós porventura erramos???
ExcluirSe não conseguir explicar, consideraremos apenas mais outra opinião particular, sem nexo nenhum!